ARAUA - Servidores organizados mudam decisão do executivo.

24/10/2013 00:42

Os servidores e a sociedade de Arauá ocuparam a câmara de vereadores do municipio para participarem e mostrar para os representantes da comissão de constituição e justiça representada pelo presidente vereador Tavinho, relator vereador Francisco e o vereador Pedro como membro da comissão, que este projeto caso fosse aprovado seria um grade pacote de maldades encaminhado pelo poder executivo.

Ao perceber que este projeto que nega aos trabalhadores o direito a insalubridade e que é era inconstitucional e também de grande perversidade para quem tem acumulados durante toda sua carreira várias perdas e que a categoria dos ACS e dos ACE estavam organizados a prefeita dono Ana pediu para retirar de pauta o pacote de maldades.

Foi anunciada pelo relator da CCJ a retirada do projeto devido à organização da categoria, na oportunidade foi proposta a discussão da reforma do estatuto do servidor é necessário que todos os servidores fiquem atentos e participem das discussões para que o projeto de reforma do estatuto não seja prejudicial aos trabalhadores e que fiquem mantidos todos os direitos adquiridos.

Querendo enganar a categoria e a sociedade civil presente na câmara dos vereadores foi também anunciada que a prefeitura estaria pagando a partir do próximo mês os 20% da insalubridade, o qual os ACS e os ACE entraram na justiça por estar sendo negado e após ganharem em duas instâncias mesmo assim a prefeita dona Ana recorreu ao STF para penalizar ainda mais os abnegados trabalhadores da saúde.

Veja só, foi somente anunciado que a prefeitura pagaria a partir do próximo mês a insalubridade só que se esqueceram de dizer o motivo o qual a prefeita estaria pagando a insalubridade, pois ao anunciar o pagamento parecia que a administração mesmo recorrendo para não pagar os retroativos da insalubridade agora tinha mudado de ideia.

A verdade é que o juiz negou o recurso especial e seguimento do processo. Sendo assim o pagamento estar sendo obrigatório por força de lei e não por reconhecimento da prefeita que até então insistia em negar os direitos conquistados dos servidores, ao anunciar o pagamento e não explicar o verdadeiro motivo para pagar o adicional de 20%, dava a entender que a prefeita tinha resolvido a ser “bondosa”.

Os problemas com a categoria dos servidores municipal são diversos desde a falta de EPIs, uniformes, protetor solar, salário digno e um plano de carreira para que todos sejam beneficiados do início ao fim da carreira. Por isso a luta tem que ser uma constante para manutenção dos direitos adquiridos e também por novas conquistas.

SÓ CONQUISTA QUEM LUTA

Por Arimatéa Carlos